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- 15, Marzo - 2024
- 14:30
- DEFESA DE DOUTORADO
- Título
- Homens de pensamento e homens de ação: os colaboradores do SPHAN na formação de um cenário museológico no Brasil
- Aluno
- Isabella Maria de Oliveira Almeida
- Orientador
- Dr. Clovis Carvalho Britto
- Vídeo Conferência
- https://join.skype.com/hvgxTkX5V7Uy
- RESUMO
Título: Homens de pensamento e homens de ação: os colaboradores do SPHAN na formação de um cenário museológico no Brasil
Horário e data: 15/03/2024 às 14h30m
Composição da banca:
Dr. Clovis Carvalho Britto (Presidente)
Dra. Ana Lúcia de Abreu Gomes
Dra. Leticia Brandt Bauer
Dra. Letícia Julião
Dra. Rose Moreira de Miranda (Suplente)
Dra. Anna Paula da Silva (Suplente)
Local da realização da banca (híbrida): “SKYPE” por meio do link: https://join.skype.com/hvgxTkX5V7Uy e na sala 213 do PPGCINF.
Resumo: A presente tese é uma investigação sobre a atuação da figura do colaborador nas primeiras décadas do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Formado no ano de 1937, o SPHAN, tornou-se o órgão centralizador das práticas preservacionistas nacionais. Contando com a participação de alguns intelectuais modernistas, o órgão concentrou e coordenou as práticas de mapeamento, descrição, preservação e conservação dos bens nacionais, respaldado pelo Decreto-Lei nº25/1937, que regulamenta a prática do tombamento. Nesse cenário preservacionista, a instituição contava com a atuação de agentes – denominados como colaboradores, para realização das práticas de salvaguarda desses bens. Os colaboradores do SPHAN, prática de notoriedade entre 1937 e 1967, durante a gestão de Rodrigo Melo Franco de Andrade, atuavam em diversas esferas, entre a descrição de bens, tombamento arquitetônico, tombamento de coleções e a formação de novas instituições museológicas. É nessa esfera que o presente trabalho se encaixa, na investigação da atuação de alguns desses colaboradores na formação de acervos museológicos. Como espaço de análise, a tese se concentra em três museus criados na região de Minas Gerais, sendo eles: Museu da Inconfidência (1944), Museu do Ouro (1946) e Museu do Diamante (1954), abarcando o espaço temporal entre as décadas de 1940 e 1950. O objetivo é rastrear a atuação desses colaboradores frente ao processo de musealização e coleta de acervo, investigando o modus operandi de cada um deles, de forma individual e frente as práticas institucionais. Partindo da prerrogativa de que a memória institucional do SPHAN (atual IPHAN), construída ao longo dessas oito décadas, valorizou a participação de intelectuais proeminentes no cenário cultural entre as décadas de 1930/1940, objetiva-se entender como a atuação desses “outros” agentes, colaboradores responsáveis pela formação de acervos museológicos, contribuiu para formação de uma nova perspectiva museológica no país.
Palavras-Chave: Museus; formação de acervos; colaboradores; SPHAN.