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    • 19, Setembro - 2024
    • 14:00
    • DEFESA DE MESTRADO
    • Título
    • Entre traumas e resistências: encruzilhadas da informação etnicorracial e ciberativismo na Rede Afro-Digital de museus
    • Aluno
    • Kátia Silene Souza de Brito
    • Orientador
    • Clovis Carvalho Britto
    • RESUMO
    • DISSERTAÇÃO
      Discente: Kátia Silene Souza de Brito
      Título: Entre traumas e resistências: encruzilhadas da informação etnicorracial e ciberativismo na Rede Afro-Digital de museus  
      Horário e data: 19/09/2024, às 14h. 
      Composição da banca:   
      Clovis Carvalho Britto - (Presidente) (PPGCINF/UnB) 
      Nelson Fernando Inocencio da Silva – Membro interno (IDA/UnB) 
      Giane Vargas Escobar – Membro externo (Universidade Federal do Pampa) 
      Ana Lúcia de Abreu Gomes - Suplente (PPGCINF/UnB) 
       
      Local da realização da banca (híbrida): na sala 213 da FCI e pelo Skype no link: https://join.skype.com/amjqbWJPtdKt    
      Resumo:  
      A pesquisa compreende as intersecções entre informação étnico-racial e ciberativismo tendo como estudo de caso a Rede Afro-digital de museus do Brasil composta pelo Museu da Memória Africana e Afro-Brasileira, Museu Afro Digital Maranhão, Museu Afro Digital Galeria Mato Grosso, Museu Afro Digital de Pernambuco e Museu Afro Digital Galeria do Rio de Janeiro, com a hipótese de que esse modelo infocomunicacional protagoniza uma luta antirracista. Faz uma breve análise sobre os caminhos do Processo Infocomunicacional afro-brasileiro, com uma abordagem teórica e metodológica sobre as intersecções existentes entre Ciência da Informação (CI), a colonialidade e a decolonialidade, e como se encruzam a informação étnico-racial, conceito que pode unir termos como informação, raça e etnia, na tentativa de resolver as problemáticas relacionadas à sub-representação ou apagamento destas memórias africanas e afro-brasileiras. Assim, investiga como os dispositivos tecnológicos e o espaço digital são apropriados para a produção, uso e difusão do conhecimento sobre o patrimônio cultural afro-brasileiro no Brasil, e sua relação com o racismo, a branquitude e a Ciência da Informação. Como recurso metodológico, é construído a partir de pesquisa qualitativa, com foco em pesquisa bibliográfica e análise documental. E compreende que a Rede Afro-digital de museus, com base na valorização do patrimônio cultural africano e afro-brasileiro, desenvolve um processo de gestão e organização da informação e conhecimento, a partir de uma encruzilhada digital que alia pesquisas científicas as vozes das comunidades tradicionais e periféricas. Produto de ações e políticas patrimoniais e museais, que foram relevantes no âmbito nacional e internacional, é um espaço de combate ao racismo algorítmico e reivindicação pela justiça social. Um projeto que é ao mesmo tempo uma ação decolonial e experiência de ciberativismo que contribui para outras formas de pensamento infocomunicacional e práticas museológicas.
      Palavras-Chave:  Rede; Informação etnicorracial; Ciberativismo; Museus afro-digitais; Decolonialidade.